sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pay Not to View

Nesta sexta feira nublada, chuvosa e mais sem graça que documentário nacional, é com muito orgulho que apresento o lançamento do revolucionário - e que vai ser muito usado a partir de semana que vem - produto PAY NOT TO VIEW (ainda em versão de testes, o nome pode ser alterado para evitar processos judiciais e o ministério da saúde adverte que fumar pode causar câncer, suor e vontade de beber café)

Depois de uma longa pesquisa, este sensacional sistema (patente pendente) traz a solução para um dos problemas modernos (surgido sem a noção de que seria um problema moderno pela sociedade moderna): A encheção de saco e repetição desmedida de assuntos que não interessam nem um puto pra ninguém.

De fábrica o produto já vem preparado para usar a suave e agradável voz de pato (e quando escrito é só um borrão) toda vez que três Bs são usados na seqüência, ou que o RPM começa a tocar. Ele também substitui da programação da televisão o programa por um episódio de Os Simpsons, ou, segundo a versão 2.0 a ser lançada, um programa a escolha.

É verdade que o preço é meio salgado ainda, mas o quite inclui um segurança 24 horas para impedir que você seja abordado por qualquer pessoa na rua sobre o assunto, e ele também recorta o seu jornal pela manhã para coibir inserções ao(s) tema(s) - meu jornal de hoje parecia uma peneira com tanto buraco!

Mas não é só isso: Ligando nos próximos dez minutos, você leva de brinde um ano de assinatura da revista Scientific American e da National Geographic, para ter assunto ou pelo menos se distrair enquanto o Brasil está parado discutindo que tipo de chato deve ganhar algum prêmio por sua mediocridade.

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